Tudo continua igual...Só decepção com políticos
Olá amigos! Depois de alguns dias de descanso, durante os feriados de novembro e também por problemas no computador, internet, speedy - essas coisas de tecnogia de ponta, mas que nos tornam quase que como incapazes sem elas - passei alguns dias sem postar notícias neste blog. Cheguei até pensar que após esses 15 dias de "férias", a gente pudesse iniciar um outro ciclo e começar a escrever sobre coisas boas para o Brasil, como desenvolvimento, menos corrupção, mais emprego, crianças com mais tempo em sala de aula, mais segurança, menos homicídios, menos problemas, prejuízos e mortes com enchentes e tantas outras coisas abordadas e prometidas na campanha eleitoral.
Ledo engano, sr. Renato Ferreira. Tudo continua como antes. Nada mudou. Pelo contrário, piorou. Pois, antes das eleições presidenciais, a gente via uma oposição ativa, aguerrida e prometendo que não iria dar sossego ao presidente Lula (PT), que iria investigar todos os "crimes" cometidos nessa suja campanha eleitoral. Passada a eleição, porém, a impressão que dá é que estamos vivendo num outro país. Não naquele, onde a Polícia Federal prendeu dois militantes do PT com quase dois milhões de reais e dólares para a compra de um dossiê antitucano. O caso envolve petistas ligados à campanha presidencial, mas, por incrível que pareça, até agora ninguém sabe nada sobre a origem do dinheiro. Um caminho aberto para mais impunidade nesse governo.
Lula, que antes do segundo turno, já havia conseguido o apoio de um governador de oposição, em troca de R$ 1 milhão, conhecido também como verba do orçamento, continua a "atrair" o apoio da maioria dos partidos. Até mesmo um dos mais ferrenhos críticos do presidente Lula, o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) já aceitou viajar de carona no aerolula. O PMDB já está quase todo no colo de Lula, com a velha história de "apoio pela governabilidade".
O Senado já iniciou a nova temporada de pizzas. O Conselho de Ética absolveu os três senadores acusados de terem participado da máfia das ambulâncias. O relátório do sério e competente senador Jefferson Peres (PDT-AM), que pedia a cassação do senador Ney Suassuna (PMDB-PB), nem chegou a ser votado. Um outro senador, também do PMDB, sugeriu apenas uma advertência verbal ao acusado, que foi reprovado nas urnas. Se os senadores foram absolvidos, é fácil imaginar que os deputados sanguessugas também terão um final feliz.
Infelizmente, parece ser mesmo esse o destino do nosso querido Brasil. A maioria absoluta do povo pobre que, sem dúvida, conseguiu melhorar um pouquinho a vida de miséria, elegeu o presidente Lula. Porém, como os números das eleições mostraram, os cerca de 39 milhões de eleitores que votaram em Alckmin, mais os votos brancos, nulos e abstenções - mais de 60 milhões de eleitores - desejavam outro resultado. Mas, como diz o ditado, cada povo tem o governo que merece. Vamos ver se nos próximos quatro anos do governo Lula pelo menos tenhamos menos corrupção. Se isso acontecer já será um grande ganho para toda a população.