Ana Paula Rossi entrevista Renato e Gisele
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Mesmo em que pese uma ou outra nota opinativa, plantada em jornais de Osasco, dando conta de que Francisco Rossi (PMDB) "só poderia sonhar com um terceiro lugar" na disputa das eleições em 2008, numa clara tentativa de desestimular seus correlegionários, a verdade é bem diferente. O fato é que a candidatura do ex-prefeito desta importante cidade da região Oeste da Grande São Paulo e hoje deputado federal, Francisco Rossi, tem tirado o sono dos seus principais adversários: o prefeito Emidio Pereira (PT) e Celso Giglio (PSDB). O quarto pré-candidato é o ex-vereador Délbio Teruel (PDT).
Há poucos dias, a Organização dos Estados Americanos (OEA), através da Comissão Interamericana dos Direitos Humanos, responsabilizou o Brasil por crime de discriminação racial e condenou o Governo de São Paulo a indenizar a empregada doméstica Simone André Diniz. Em 1997, ela viu em um jornal um anúncio de emprego que exigia pessoas com pele branca. Na época, a empregada tentou a vaga, não foi selecionada e ingressou na Justiça. Ela processou o governo brasileiro e ganhou a causa. Simone Diniz receberá R$ 36 mil de indenização. O governador José Serra disse que o Estado vai pagar a indenização até para que o fato sirva de exemplo para que não ocorram outros casos desse tipo.
Ainda soa aos nossos ouvidos o depoimento do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), na CPI dos Correios, quando ele se referia ao empresário Marcos Valério como "um carequinha de Belo Horizonte". Segundo Jefferson, esse carequinha era o responsável pela arrecadação de dinheiro junto a empresas públicas e privadas para o "PT fazer caixa dois e também comprar parlamentares em votações de interesse do governo". Até então, era apenas uma denúncia e o governo tentava a todo custo desqualificar Roberto Jefferson. Só que o caso caiu nas mãos do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, que denunciou 40 pessoas entre ministros, deputados federais, assessores e empresários, classificando o caso como uma quadrilha, sob a chefia de José Dirceu. E o resultado todos conhecem: os 40 denunciados foram indiciados pelo Supremo Tribunal Federal e agora respondem a processo criminal.
A denúncia contra 15 acusados no valerioduto mineiro, ao STF, feita nesta nesta quinta-feira, 22, pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, atingiu também mais uma vez o Governo Lula. É que entre os denunciados está o ministro das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guias (foto), que acabou renunciando ao cargo para se defender. É a sombra do empresário Marcos Valério que continua provocando estragos na cúpula do Governo Federal. Com a queda de Mares Guia, chega-se a três o número de ministros de Lula que caíram desde que o ex-deputado federal, Roberto Jefferson (PTB), denunciou o esquema do mensalão. Já haviam sido destronados de seus cargos os ex-ministros José Dirceu(Casa Civil) e Luiz Guschiken (Comunicações), além de outros nomes fortes do PT, como os deputados federais José Genoino e João Paulo Cunha, que agora respondem a processos criminais no Supreno Tribunal Federal.
Lula e FHC tentam mostrar que são diferentes. E realmente são em determinadas situações. Um estudou mais, é economista, fala vários idiomas. O outro estudou menos, acredito que fala somente o "portugueis". FHC condena as atitudes autoritárias de Hugo Chávez, enquanto Lula defende o presidente/ditador da Venezuela. Mas, têm também alguns fatores que os unem: ambos lutaram pelas Diretas Já!, chegaram à Presidência da República e têm o mesmo discurso de terror quando o assunto é a prorrogação da CPMF (o imposto do cheque). Talvêz, a vantagem de FHC é que os tucanos prorrogavam a contribuição provisória de ano em ano, enquanto os petistas, depois de seguirem os tucanos no primeiro mandato, querem agora prorrogar por quatro anos e tornar permanente a taxa que os tucanos diziam ser provisória.
Passei o dia de hoje - 19 de novembro - pensando sobre o que poderia escrever a respeito da Bandeira do Brasil. Lembrei-me dos primeiros anos de escola, quando o Pavilhão Nacional era reverenciado neste dia. Assim, como no Dia da República, as crianças eram ensinadas a reverenciar o maior símbolo da nação. Chamou-me mais a atenção ainda, quando à tarde, o senador-professor Cristovan Buarque (PDT-DF), pediu "licença" aos colegas para falar de um assunto fora da pauta diária da Casa, que trata de corrupção, cassação, Bolívia, Venezuela e CPMF. "Alguém pode até pensar que vou falar de um assunto extraterrestre. Mas, não tem problema, porque vou falar sobre a Bandeira Nacional", disse o senador, que abordou, além do desrespeito ao símbolo nacional, a destruição de nossas maiores riquezas, como o ouro e as matas, tão bem representadas em nossa Bandeira.
O ditadorzinho da Venezuela, Hugo Chávez, aprendiz de Fidel Castro, parece que não se emendou com o pito que levou do rei da Espanha, que mandou ele calar a boca. O fato se deu na reunião de encerramento da comunidade ibero-americana, no Chile.
E agora? Quem vai pagar o calote que a BRA acaba de dar na praça. Apesar de afirmar que seus passageiros que pedirem reembolso serão pagos no valor original das passagens em até 30 dias, a BRA, que suspendeu seus vôos, condiciona o pagamento (são R$ 22 milhões em tíquetes vendidos) a um novo investimento na empresa. A própria BRA informou que já havia vendido 70 mil passagens até março de 2008. Será que as autoridades brasileiras, membros da ANAC, não conheciam a saúde financeira da empresa?
Nem parece que estamos vivendo sob o governo do PT, um partido que durante toda a sua história fez oposição ferrenha aos governos, sobretudo à política econômica. Não raras vezes, o Brasil viu as principais lideranças do PT, como a sua estrela maior, o presidente Lula (foto), José Dirceu, Antonio Palocci, José Genoino, João Paulo Cunha e tantos outros esbravejarem contra a política econômica, principalmente contra o FMI, contra os lucros abusivos dos banqueiros e contra a CPMF.
Teve de tudo um pouco, mas, o que se viu na cidade de Osasco - Grande São Paulo - na quinta-feira, 9, foi uma inédita troca de elogios entre petistas e tucanos, protagonizada pelo prefeito Emidio de Souza (PT) - à esquerda - e o governador José Serra (PSDB). As amabilidades entre petistas e tucanos aconteceram durante a inauguração de obras contra enchentes no município, realizadas em parceria entre os governos da União, do Estado e do Município. Trata-se da canalização de 1,1 km do Braço Morto do Tietê e de um túnel de 400 metros sob a rodovia Castelo Branco. Essas obras irão aumentar a vazão das águas de verão e, consequentemente, diminuir as enchentes que causam transtornos aos moradores há mais de 40 anos. Dois piscinões na região já haviam sido inaugurados no início do ano.