quarta-feira, junho 28, 2006

Ministro da Agricultura deixa o Governo

Roberto Rodrigues (foto) não é mais o ministro da Agricultura do Governo Lula. Ele deixou a pasta ontem, depois de administrar uma profunda crise no setor agrícola. A informação oficial do Governo dá conta de que a demissão aconteceu por problemas particulares, porém, conforme declarações do próprio ministro, ele deixa o cargo depois de sentir que não tinha mais apoio da área econômica. Durante entrevista coletiva nesta quarta-feira, Roberto Rodrigues evitou críticas a membros do governo e disse apenas que "cumpriu a sua missão no Ministério da Agricultura".
A crise na agricultura do País já vem rolando há mais de dois anos e, sem apoio da equipe econômica, Roberto Rodrigues deu a entender que os instrumentos necessários para ajudar o setor não estavam mais ao seu alcance. "Há uma crise muito profunda no setor e o governo tem seus instrumentos. Mas muitos temas transcendem a agricultura", afirmou o ministro, ao comentar que existem questões que dependem de "medidas macroeconômicas". Rodrigues negou também que o seu pedido de demissão esteja relacionado a problemas de saúde em sua família, conforme chegou a informar o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Para a oposição, faltou apoio do Governo ao excelente trabalho desenpenhado por Roberto Rodrigues um dos poucos nomes conhecidos que ainda fazia parte do primeiro escalão do Governo. Há rumores de que o cargo será agora negociado com o PMDB em troca do apoio da legenda à reeleição de Lula.

Governo Lula fica mais pobre sem Roberto Rodrigues


Ao assumir o poder em 2003, o Presidente Lula disse que iria "moralizar" o País e, para isso, iria montar um ministério de "notáveis". Quase dobrou o número de ministérios , mas isso serviu apenas para arrumar "emprego" para alguns petistas derrotados nas eleições regionais. Porém, apesar dos quase 40 ministérios que montou, ninguém pode negar que Lula tinha ao seu lado, no início do Governo, nomes que até então gozavam de boa reputação pública, como José Dirceu, Luiz Guschiken, Antônio Palocci, Luiz Furlan e Roberto Rodrigues (foto à direita).
Mas, aí começaram aparecer os casos de corrupção, como os casos Waldomiro Diniz, G-Tech, corrupção nos Correios, mensalão, caixa-dois, valerioduto, vampiros da saúde e, até agora, o mais recente, o caso das sanguessugas, envolvendo parlamentares que leberavam verbas para compra de ambulâncias superfaturadas. Resultado: José deixou de ser ministro e teve o mandato cassado na Câmara dos Deputados; Luiz Guschiken foi rebaixado de cargo e Palocci também teve que deixar o ministério sob várias acusações de corrupção e até de abuso de autoridade, quando mandou quebrar o sigilo bancário de um caseiro.
Restava ao Lula a credibilidade de Furlan e Roberto Rodrigues. Mas, este último, sentindo-se abandonado pela equipe econômica, abandonou o barco e o Governo Lula ficou ainda mais pobre. Resta Furlan, não se sabe até quando. Veja porque o Governo ficou mais pobre: Você consegue lembrar rapidamente do nome de alguns ministros do Lula, mesmo de pastas importantes como Saúde, Educação, Prividência ou Trabalho? Pois então, de notáveis, o atual primeiro escalão de Lula não tem ninguém.

terça-feira, junho 27, 2006

Brasil passa às quartas-de-final e pega a França

Jogando pela oitavas-de-final, nesta terça-feira, o Brasil bateu a equipe de Gana e já está nas quartas-de-final. Ainda não foi o jogo dos sonhos e do que espera os brasileiros de sua Seleção. Mas, foi o suficiente para aumentar a esperança de que a equipe do teimoso Parreira tem condições de trazer o hexa.
O resultado do jogo foi de 3 a 0, porém, ficou muito aquém do que o verdadeiro futebol pentacapeão do mundo poderia fazer contra um inexperiente time africano. Quem não ficaria contente com uma vitória de 3 gols em uma Copa do Mundo? Contudo, temos que ter os pés no chão, pois, se os atacantes ganeses tivessem um pouquinho mais de talento, eles não teriam perdido tantas chances de gol.
Mas, o importante mesmo são as vitórias e até agora estamos ganhando. No próximo sábado, 1º de julho, às 16 horas, o Brasil terá pela frente a seleção da França. Será uma revanche da final da Copa de 1998.
Apesar da vitória por 3 a 0 contra Gana, não podemos nos iludir de que somos imbatíveis. Temos que estar cientes de que se a Seleção continuar dando tantas chances para os adversários, com certeza, atacantes da França, Alemanha, Itália ou Argentina não perderão gols como os africanos perderam.

Recordes
Além dos 3 a 0 contra Gana, o jogo desta terça-feira serviu também para a Seleção Brasileira bater outros recordes. Único país a participar das 18 edições da Copa do Mundo, o Brasil ultrapassou a marca dos 200 gols que foi foi marcado por Adriano, o segundo da partida.
Antes, Ronaldo já havia marcado o primeiro gol do jogo, tornando-se o maior artilheiro das Copas do Mundo com 15 gols. O terceiro e o gol de número 201 do Brasil foi marcado por Zé Roberto. O lateral Cafu bateu também outros recordes. Com 19 partidas, ele é o brasileiro com o maior número de participações na Seleção em Copas do Mundo e, se não bastasse isso, Cafu é também o jogador com o maior número de vitórias em mundiais, num total de 16 vitórias.
Todos esses números mostram, portanto, que os cinco títulos mundiais não foram ganhos por acaso. O futebol brasileiro é realmente o melhor do mundo e se a Seleção jogar com seriedade não tem adversários. Seria mais ou menos como a seleção de basquete dos Estados Unidos que, quando vão completos para as Olimpíadas, os adversários já sabem que a medalha de ouro já tem dono.

sexta-feira, junho 23, 2006

Sem outro vice, Lula vai mesmo de José Alencar

Em 2002, o PT acertou no vice de Lula. O mineiro José Alencar, um dos maiores empresários do Brasil, então no PL, serviu como uma luva para os objetivos do PT: ele aproximou o partido ao meio empresarial, além dos recursos financeiros de suas empresas. Até hoje, José Alencar cobra os empréstimos que fizera para a campanha de Lula. Durante a gestão do petista, no entanto, o vice não foi assim um grande companheiro e chegou a criticar por várias vezes a política econômica de Lula e os juros altos, fato que complica a vida dos empresários, principalmente, de empresários sérios e que trabalham pelo desenvolvimento da Nação.
Agora, desde o início da atual campanha, talvez até devido às críticas, José Alencar, hoje no récem criado e inexpressivo PRB, jamais viu o seu nome ventilado para repetir a chapa vencedora de 2002. Muito ao contrário. Lula e o PT tentaram de todas as formas buscar uma aliança formal com o PMDB, oferecendo-lhe a vice presidência. E não foi por falta de nomes que ela não vingou. Foram ventilados os nomes do ex-presidente do STF, Nélson Jobim, do deputado Michel Temer, do senador Renan Calheiros e, pasmem, até de Orestes Quércia, antigo e histórico desafeto dos petistas.
Como não conseguiram a aliança com o PMDB, os petistas tentaram outras vias. Primeiro com o PPS, que acabou se aliando informalmente ao tucano Geraldo Alckmin, e depois com o PSB, que preferiu ficar livre por causa da verticalização.
Então, sem PMDB, sem PPS e sem PSB, como num passe de mágica, os petistas ressucitaram o nome de José Alencar. Agora, Lula e a cúpula petista começam a elogiar José Alencar e afirmam que o atual vice é o candidato natural para ser novamente o companheiro de Lula. O presidente disse hoje, à tarde, que nem precisa consultar Alencar sobre isso, porque "em time que está ganhando não se mexe". "Uai, sô!" diria o mineiro lá do interior: "só agora eles descobriram que o Alencar é o candidato natural?".
Sobre a frase de Lula, o seu principal adversário, Geraldo Alckmin, já alfinetou: "Em 2005, o time de Lula só ganhou do Haiti", referindo-se ao pífio crescimento do PIB brasileiro.

"Quem tem juízo, fica perto do Rossi", diz Emidio

A democracia é realmente a arte de reunir num mesmo barco pessoas que tenham ou que já tiveram idéias diferentes em termos de ideologia política. A prova disso foi dada mais vez nesta nesta semana, durante a reabertura do escritório político do ex-prefeito de Osasco, Francisco Rossi, pré-candidato a deputado federal pelo PMDB.
Um dos discursos mais enfáticos de apoio à candidatura de Rossi foi feito justamente por um de seus mais ferrenhos adversários políticos no passado, o atual prefeito Emidio de Souza (PT). Nas últimas eleições, ambos estiveram juntos contra Celso Giglio (PSDB), ex-aliado de Rossi. Na foto: Emidio (à esquerda) e Rossi.
Após enfatizar que as diferenças do passado jamais o impediram de enxergar as qualidades de Francisco Rossi, Emidio falou sobre a "história de poder" do escritório, ora reinaugurado. "Esse escritório é como um oratório da política em Osasco. Quem almeja o poder deve sempre estar próximo dele e, como tenho juízo, sempre procuro estar por aqui e por perto do Rossi", disse, sorrindo, Emidio.
Em seguida, profetizou: "O Rossi e seus companheiros de chapa já podem ir preparando o terno da posse. Rossi, temos certeza na sua vitória e, como prefeito desta cidade, esperamos contar com a sua ajuda lá em Brasília", finalizou o prefeito petista.
Alguém chegou até a comentar que o gurú político de Emidio, o deputado federal João Paulo Cunha, candidato à reeleição, poderia até ficar com ciúmes de tantos elogios de Emidio a Rossi. Sobre isso, uma assessora de Emidio comentou que isso não acontece, porque Rossi e João Paulo disputam um eleitorado bastante distinto e que será mesmo muito interessante se Osasco eleger Rossi e João Paulo com o apoio do Emidio.

quinta-feira, junho 22, 2006

Brasil goleia o Japão e espera por Gana

Com quatro jogadores considerados reservas no time, a Seleção Brasileira venceu nesta quinta-feira, o Japão por 4 a 1, no último jogo da primeira fase da Copa do Mundo, na Alemanha, e se classificou como o primeiro de seu grupo para as oitavas-de-final. O técnico Parreira só anunciou a equipe poucos minutos antes do jogo e tudo indica que ele só escalou os reservas diante da pressão da torcida e da imprensa que pediam as modificações.
Com Cicinho, Gilberto, Gilberto Silva, Juninho Pernambucano e Robinho, que substituíram respectivamente a Cafu, Roberto Carlos, Emerson, Zé Roberto e Adriano, a Seleção Brasileira jogou completamente diferente dos dois primeiros jogos na Copa. Os gols foram marcados por Ronaldo (2), Juninho Pernambucano e Gilberto. Com os dois gols de hoje, o centro-avante Ronaldo (foto), chegou aos 14 gols em Copas do Mundo. O Fenômeno se igualou ao alemão Gerd Müller e tem grandes chances de bater este recorde ainda nesta Copa.
E não foi somente a vitória por 4 a 1 que lavou a alma da torcida brasileira. Desta vez, além de vencer, o time brasileiro também convenceu com um jogo ofensivo, resgatando assim o estilo ofensivo do futebol brasileiro. E deu também esperança para as próximas fases, quando os jogos são eliminatórios, isto é, ou vence ou volta mais cedo.
As oitavas-de-final começam neste sábado e o adversário do Brasil será a seleção de Gana, na próxima terça-feira, 27, às 12 horas. A vitória de hoje, com cinco reservas no time, não significa que os titulares tenham que sair da equipe, mas, no mínimo, ela deve servir para mostrar ao técnico Parreira que ele não tem apenas 11 jogadores na Alemanha e, sim, 23, e que os considerados reservas também devem ter a oportunidade jogar, como jogaram hoje e venceram bem o Japão, treinado pelo brasileiro Zico.

Rossi reabre escritório político em Osasco

Na terça-feira, 20 de junho, o ex-prefeito de Osasco, Francisco Rossi, pré-candidato a deputado federal pelo PMDB, reabriu o seu escritório político, na Rua Paulo Licio Rizzo, 344, no Centro da cidade. O evento contou com a presença do prefeito de Osasco, Emidio de Souza (PT), e diversas lideranças políticas de Osasco e região, como o ex-prefeito de Barueri, Gil Arantes, e o empresário Alexandre Gentil, ambos pré-candidatos a deputado estadual. (A foto mostra, da esquerda para a direita: Gil, Emidio, Rossi e Gentil).
Participaram também da reinauguração do escritório político de Rossi, correligionários do PMDB, amigos e familiares do ex-prefeito osasquense que já foi também deputado federal por dois mandatos. Na platéia, formada por centenas de pessoas, havia também pessoas de outras cidades paulistas, inclusive, com faixas de apoio à candidatura de Francisco Rossi.
Ao abrir o evento, Rossi agradeceu a presença dos amigos e disse que não esperava disputar mais nenhum cargo político. "Mas, como cristão acredito na direção de Deus em nossas vidas e, para mim, a própria reabertura deste escritório é um milagre e um sinal de que estamos no caminho certo. Agradeço a presença de todos e, com certeza, teremos que trabalhar muito nessa campanha. Com tantos casos de corrupção acontecendo atualmente, acredito que haverá muita rejeição ao voto, porém, o que não se pode fazer é colocar todo mundo num mesmo cesto, como se todos fossem iguais”, alertou Rossi.
O prefeito Emidio, antigo adversário político de Rossi, fez um discurso de total apoio à candidatura do ex-prefeito, hoje, seu aliado. “No passado, eu o Rossi estivemos em campos opostos, mas, isso não pode impedir a gente de enxergar as qualidades nos eventuais adversários políticos. E o que ninguém pode negar são as realizações de Rossi e a sua importância para o desenvolvimento de nossa cidade”, afirmou Emidio, que finalizou, afirmando que espera a eleição de Rossi para poder contar com a sua ajuda na Câmara dos Deputados.

Tributo a Leonel Brizola

Nesta semana, quando completa-se dois anos da morte de Leonel de Moura Brizola, o Brasil reverencia a memória deste grande líder político brasileiro, que infelizmente, para o País, não chegou à Presidência da República. Para marcar esta data, o Senado realizou, nesta quarta-feira, 21 de junho, sessão especial destinada a reverenciar a memória do político, do líder e do estadista que partiu sem deixar mácula em sua longa vida pública. Brizola morreu aos 82 anos de infecção pulmonar, depois de 50 anos de vida pública. Foi prefeito de Porto Alegre (RS), deputado federal, governador duas vezes do Rio de Janeiro e uma vez do Rio Grande do Sul.
A sessão solene foi realizada por solicitação do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que nesta semana, teve o seu nome homologado pelo partido como candidato à Presidência da República. Durante as homenagens, Cristovam Buarque destacou a luta de Leonel Brizola pela democratização da educação no Brasil. Para Cristovam, se Brizola estivesse vivo, "defenderia uma revolução na educação brasileira".
Por sua vez, o senador Pedro Simon (PMDB-RS), enfatizou a integridade e a capacidade de administrar de Brizola. Para Simon, o ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul foi um dos maiores homens públicos do Brasil e "entrou para a História pela porta da frente". Também falaram sobre a vida de Leonel Brizola os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Leonel Pavan (PSDB-SC), Paulo Pain (PT-RS), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Heloísa Helena (PSOL-AL), também candidata à Presidência da República. Emocionada, Heloísa Helena, lembrou das divergências que teve com o homenageado, mas destacou o quanto aprendeu com Leonel Brizola, que para ela "apesar de ter sido um dos maiores políticos e governantes deste país, ele não se vendeu e nem se corrompeu com o poder".
Além da educação, que Brizola defendia com ênfase em todas as suas campanhas, outra bandeira de Brizola foi a reforma agrária. Só que Leonel Brizola defendia o direito à terra para aqueles que realmente queriam produzir e não essa baderna que temos hoje como MST e MLST, que não passam de massa de manobra, bandos comandados por verdadeiros vândalos financiados pelo Governo Federal.
Para vermos o quanto Brizola fez pelo povo brasileiro e pela democracia, basta olharmos para o Rio Grande do Sul e para o Rio de Janeiro. A educação, que ele praticou não como discuso, mas como política de estado, é que faz a diferença de um povo. Hoje, infelizmente, temos muitos políticos que falam em educação, mas na verdade investem apenas em assistencialismo barato, que não passa de uma política de manutenção da miséria.
Tenho lembranças de Brizola desde a minha infância, quando meu pai já defendia e difundia suas idéias lá interior de Minas Gerais. E fiquei muito contente, quando nos anos 90 tive a oportunidade de conhecer e de entrevistar por diversas este grande líder, quando ele lançou o ex-prefeito de Osasco, Francisco Rossi, ao governo de São Paulo. Foram memoráveis comícios no Parque Antárctica, em Osasco, em São José do Rio Preto e em muitas outras cidades de São Paulo. Em 1989, votei em Leonel Brizola para Presidente, porém, o povo escolheu outro e o resultado daquela eleição foi a tragédia que todos conhecem. Esperamos que essa lembrança dos dois anos da morte de Leonel Brizola possa despertar nos políticos sérios deste País o mesmo amor, a dedicação ea garra que Brizola tinha para defender a Pátria e o povo brasileiro.

domingo, junho 18, 2006

Brasil ganha a 2ª e já está nas oitavas-de-final

Acabou agora há pouco a segunda partida da Seleção Brasileira na Copa da Alemanha. Com gols de Adriano e Fred, o time brasileiro venceu a Austrália, em Munique, e já está nas oitavas-de-final. Na próxima quinta-feira, bastará um empate contra a seleção japonesa, treinada pelo brasileiro Zico, para que a nossa Seleção fique em primeiro lugar no grupo. Na foto, o centroavante Fred, que jogou apenas seis minutos, comemora o seu gol com o zagueiro Juan.
Com duas vitórias - 1 x 0 contra a Croácia e esses 2 x 0 contra a Austrália - o time de Parreira ainda não convenceu os brasileiros. Torcedores e jornalistas de outros países também esperam mais do Brasil que é cinco vezes campeão do mundo. Até agora sete seleções já garantiram classificação para a segunda fase nesta Copa: Brasil, Alemanha, Equador, Inglaterra, Argentina, Holanda e Portugal. Também neste domingo, o Japão, que está no grupo do Brasil, só empatou com a Croácia.

sábado, junho 17, 2006

CPI nos "sanguessugas" do Congresso

Bem que o Governo, com ajuda de alguns parlamentares da oposição, tentou evitar, mas não conseguiu. Na quarta-feira, 14 de junho, em pleno clima de Copa do Mundo, o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), instalou a CPMI das Sanguessugas, que vai investigar os parlamentares e agentes públicos envolvidos em superfaturamento de ambulâncias compradas com recursos de emendas parlamentares.
O presidente do Senado tentou demonstrar que ninguém queria evitar essa CPI, porém, os fatos que se seguiram após a apresentação do primeiro requerimento, não deixam dúvida de que o Governo não desejava mais uma CPI a poucos meses das eleições.
E o que houve na verdade foi uma tremenda pressão de partidos como o PSOL, PPS e PDT, cujos parlamentares chegaram a afirmar que caso o presidente do Congresso não instalasse a CPI, eles iriam recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal). Todos lembram que foi por imposição do STF que, mesmo depois de um ano, o Congresso instalou a CPI dos Bingos.
Portanto, a partir de agora, todos os parlamentares, acusados de receberem propina para apresentar emendas destinadas à compra de ambulâncias, deverão colocar as barbas de molho. porque como afirmava Ulisses Guimarães: "todos sabem como uma CPI começa, mas ninguém sabe como ela termina".
"O importante é que o mais rápido possível haja a conclusão das investigações. Não pelo argumento de que esse é um ano atípico, por causa das eleições, mas, como todos os deputados e senadores estarão recebendo seus salários, a ninguém é dado o direito de não cumprir com suas obrigações", afirmou a senadora Heloísa Helena (PSOL-AL), pré-candidata à Presidência da República. Já cansados de tantas falcatruas de políticos, os brasileiros esperam que desta vez haja realmente investigação e punição para os culpados e não aquele festival de pizzas ocorrido no caso do mensalão, quando praticamente todos os acusados, cassados no Conselho de Ética, foram, vergonhosamente, absolvidos pelo Plenário, com aplausos dos governistas e até com direito à dança de uma deputada petista.

terça-feira, junho 13, 2006

Brasil ganha a primeira na Copa

Nesta terça-feira, dia 13, o Brasil estreou com vitória na Copa do Mundo. Não foi fácil, como sempre acontece nos jogos de estréia. Mas, mesmo diante das dificuldades impostas pela equipe da Cróacia, um gol salvador de Kaká (foto), no final do primeiro tempo, levou a Seleção Brasileira à sua primeira vitória rumo ao hexacampeonato. Agora, passada a ansiedade da primeira partida, todos esperam que o time de Parreira entre de vez no clima da Copa e vença seus próximos adversários - Austrália e Japão - classificando-se em primeiro lugar para segunda fase.
E, como escrevemos anteriormente, o futebol está em primeiro lugar na pauta brasileira. Pesquisas eleitorais, cassação de Janene no Conselho de Ética ou campanha eleitoral vão ficar para depois do dia 9 de julho, isto é, se o Brasil chegar à final da Copa. Caso contrário, o recesso político poderá ser menor e aí sim o brasileiro voltará suas atenções para as jogadas dos políticos. Até agora, os dois principais times são o do Lula (PT) e o do Geraldo Alckmin (PSDB), mas, que ninguém despreze a força do pequeno time de Heloísa Helena (PSOL). A senadora alagoana poderá não ganhar esse título, mas que vai fazer um grande estrago nos adversários, ah... isso vai. É só esperar o início desse campeonato, para ver o que vai acontecer com muita gente que já está cantando vitória antecipada.

sexta-feira, junho 09, 2006

Lula entra em dividida com Ronaldo

Uma videoconferência entre o Presidente Lula, os jogadores da Seleção Brasileira e a comissão técnica, realizada nesta quarta-feira, que poderia ter transcorrido apenas como um papo agradável entre as duas partes, acabou terminando numa bela bola dividida entre Lula e Ronaldo.
Em determinado momento da conversa, Lula perguntou a Parreira se realmente Ronaldo estava "gordo" como a imprensa tem noticiado. Meio sem jeito, Parreira respondeu que o atacante ganhou massa muscular, mas que ele não está gordo.
Já o "Fenômemo", que não partipou da videoconferência por estar com febre, não amarelou desta vez. Ao ser indagado por jornalistas, Ronaldo respondeu: "O presidente deve ter sido inflenciado pelas notícias. Mas, já disseram também que ele bebe pra caramba. Como é mentira que estou gordo, deve ser mentira também que ele bebe pra caramba". Nesta quinta-feira, Lula enviou um fax ao jogador, afirmando que "torce" por ele e pela Seleção. Ronaldo teria dito que ficou satisfeito e afirmou que também não quis "ofender" o Presidente.
Tá bom. Faz de conta que a gente acredita. Uma coisa é certa: Se Ronaldo fosse jornalista e levantasse essa questão sobre as bebidas preferidas de Lula, como fez aquele jornalista americano, seria bem possível que alguém do Governo inventasse uma medida para impedir o jogador de pisar novamente em terras brasileiras.

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Seleção, Mensalão e Eleição

Com uma grande festa em Munique, a 18ª Copa do Mundo de Futebol começou nesta sexta-feira, com dois jogos: a Alemanha venceu a Costa Rica por 4 a 2, enquanto a seleção do Equador bateu a Polônia por 2 a 0. Para os brasileiros, a grande expectativa é pela estréia da Seleção Brasileira na próxima terça-feira, dia 13, contra a Croácia, em Berlin.
Durante um mês a atenção do mundo inteiro estará nos campos da Alemanha, mas, para o Brasil, a Copa do Mundo servirá também como um recesso para a política. Muitos políticos tentam tirar proveito do futebol, porém, a vitória numa Copa nem sempre representa vitória para quem está no Governo. Em 2002, apesar do pentacampeonato mundial, a vitória da Seleção não evitou a derrota de José Serra (PSDB), apoiado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Portanto, senhores candidatos, após a Copa do Mundo, tratem logo de retomar assuntos como mensalão, caixa-dois, dólar em cueca e sanguessugas, porque depois que a bola parar de rolar nos campos da Alemanha, independentemente do hexa, é sobre todos esses escândalos que o eleitor vai querer ter detalhes para saber se jogará no ataque ou na defesa no dia 1º de outubro.

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MLST é financiado pelo Governo Federal

Pois é. Enquanto uma recente pesquisa do IBGE revelou que no Brasil 14 milhões de pessoas aindam passam fome, o MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra), aquele, que na última segunda-feira, dia 5, provocou um quebra-quebra na Câmara dos Deputados e deixou mais de 20 pessoas feridas, recebe milhões de reais do Governo Federal.
Segundo pesquisa do Siafi (Sistema de Acompanhamento de Gastos Federais), divulgada pelo líder da Minoria no Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR), a Anara (Associação Nacional de Apoio à Reforma Agrária), ligada ao MLST, recebeu cerca de R$ 5,6 milhões durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva.No último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, o repasse à Anara não passou de R$ 75 mil.
Já no primeiro ano do governo Lula, o valor subiu para R$ 250 mil. Em 2004, outro repasse, no valor de R$ 1,1 milhão. De 2005 até agora, mais R$ 4,2 milhões.Os números levaram o senador a pedir que o TCU (Tribunal de Contas da União) promova uma auditoria nos convênios firmados com a Anara. "O governo aplaca os ânimos [do movimento] liberando recursos. O movimento prefere atacar produtores rurais e instituições como o Congresso Nacional e preservar o presidente já que o governo o sustenta financeiramente com recursos públicos", afirmou Dias.
Nos convênios firmados entre o governo e a Anara, o responsável pela associação é Bruno Maranhão, o líder petista que comandou a invasão e depredação da Câmara dos Deputados. Bruno Maranhão foi preso e afastado da Executiva Nacional do PT. Sua expulsão ainda será estudada pelo partido. A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (PT-SC), disse considerar "extremamente grave" e afirmou que buscará informações oficiais sobre os repasses, a finalidade e utilização desses recursos.

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quarta-feira, junho 07, 2006

Líder petista lidera quebra-quebra na Câmara

Baderna e uma ameaça à já combalida democracia brasileira. Assim podemos classificar os atos de vandalismo praticados ontem nas dependências da Câmara dos Deputados por membros do MLST (Movimento pela Libertação dos Sem Terra), liderado por um membro da Executiva Nacional do PT. As imagens exibidas pela TV escancararam para o Brasil e para o mundo inteiro a falta de autoridade e a impunidade que hoje imperam no País.
São imagens que deveriam envergonhar todos os políticos eleitos e pagos pela população brasileira para administrar o País. Armados com ferros e pedaços de pau, homens, mulheres, jovens e velhos, adentratram à Câmara e, como um bando de guerrilheiros, começaram a quebrar tudo e a todos que encontravam pela frente. No total, eram mais de 500 invasores que deixaram um saldo de mais de 20 pessoas feridas e um agente de Segurança da Câmara em estado grave na UTI.
E nem precisa dizer que esse fato lamentável foi o assunto principal nas tribunas das duas Casas Legislativas, um dia antes do mensalão completar um ano sem que ninguém fosse punido exemplarmente. E se as investigações forem feitas de forma séria como o caso exige, elas poderão complicar a situação do Governo Lula. O MLST foi fundado e é dirigido por Bruno Maranhão, membro da Executiva Nacional do PT. Juntamente com todos os demais invasores, Bruno Maranhão foi preso pela polícia e deverá ser indiciado por vários crimes. Ele é secretário nacional de movimentos populares do Partido dos Trabalhadores.
No ano passado, o MLST invadiu o prédio do Ministério da Fazenda, em Brasília. Foi a primeira vez que manifestantes ocuparam também o andar em que fica o gabinete do ministro da Fazenda. Maranhão é integrante da Executiva do PT e faz parte da corrente Brasil Socialista, considerada radical --a tendência que predomina hoje no partido é a Campo Majoritário. O Movimento foi fundado em 1997, tem presença em 12 Estados e conta com a participação de aproximadamente 50 mil famílias.
Parlamentares de todos os partidos condenaram a invasão. O presidente Lula, que estava no Ceará, não comentou o fato e a Presidência da República divulgou apenas uma nota lamentando e condenando a invasão. A oposição pede que o Governo petista e o PT tomem providências e expulsem o baderneiro do partido. Por sua vez, o presidente do partido, Ricardo Berzhoini, disse o PT repudia os atos de vandalismo e que o partido irá estudar a situação de Bruno Maranhão.
Mas, um partido que não puniu os parlamentares mensaleiros e nem expulsou outros acusados de terem feito caixa dois, será que vai tomar alguma atitude contra um membro da Executiva Nacional, mesmo que tenha sido ele o líder desses atos de vandalismo e selvageria no Congresso Nacional? Será que mais uma vez vamos ouvir o presidente Lula dizer que não sabe de nada? Só falta daqui a pouco, membros do governo virem a público e afirmarem que foi a oposição que programou essas invasões do MLST só para desestabilizar o governo e prejudicar a campanha de Lula.

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Lula provoca adversários e é chamado de "malandro", "cínico" e "cara-de-pau"

Poucos dias depois de ter dito que voltaria a ser o "Lulinha Paz e Amor", mas, sem o criador da idéia, Duda Mendonça, o presidente Lula acabou se perdendo em provocações e levou o troco da oposição. Em Manaus, Lula, que ainda insiste em enganar o povo, dizendo que não é candidato, afirmou que não teme a oposição e espera que os seus adversários mostrem sim todas as cenas das CPIs na campanha e as "torturas" que eles (a oposição) fizeram com muitas pessoas nessas CPIs. Certamente, Lula estava se referindo aos deputados, acusados de fazerem parte do mensalão e que foram absolvidos pelo plenário da Câmara. O problema é que, enquanto o corporativismo imperava no Congresso, o Procurador-Geral da República, Antonio Fernandes, fazia suas investigações e no final denunciou 40 parlamentares. E mais: classificou o caso como formação de quadrilha, chefiada pelo ex-deputado e ex-ministro José Dirceu.
O desafio de Lula foi o suficiente para a oposição elevar o tom das críticas ao Governo e à "omissão" do presidente Lula em relação aos casos do mensalão e de caixa-dois no PT. O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin disse que depois de ignorar os casos de corrupção em seu governo, "Lula agora está dando uma de cínico". Em entrevista na última edição da revista Veja, Alckmin reiterou suas críticas e disse que Lula é um "cara-de-pau", por fazer uso do programa Bolsa Família.
E as críticas a Lula não partem apenas de Geraldo Alckmin. Também no Congresso Nacional, deputados e e senadores não medem palavras para criticar o presidente e candidato à reeleição. Um dos mais irados com o presidente Lula é o senador baiano Antonio Carlos Magalhães (PFL). O velho ACM tem usado a tribuna todos os dias e num de seus últimos discursos disse que Lula é um grande "malandro", referindo-se também ao Bolsa Família, que foi criado no programa FHC e continua sendo usado pelo presidente Lula. Posteriormente, Lula disse que reconhece que foi um erro ter desafiado a oposição. Mas, parece que o arrependimento veio tarde demais. Mesmo afirmando que ainda não é candidato - como se o povo acreditasse nisso - Lula abriu a campanha, falando justamente de ética, virtude que parece não combinar muito com mensalão, caixa-dois, dólar em cueca e casos de corrupção envolvendo até ministros do Governo.

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terça-feira, junho 06, 2006

Eymael quer "transformar o Estado de senhor em servidor"

Pré-candidato à Presidência da República pelo PSDC, José Maria Eymael - o "Democrata Cristão" - como ficou conhecido no Brasil, tem propostas interessantes que, com certeza, se fossem colocadas em práticas por aqueles que governam o país, transformariam a vida de todos os brasileiros. Se eleito, a meta principal de Eymael é transformar o "Estado de senhor em servidor”. Trata-se, portanto, de uma proposta que vai ao encontro do que preconiza a Constituição Federal, uma vez que o poder emana do povo e é este que deveria ser servido pelo Estado.
Conversando com o signatário deste blog na semana passada, quando visitou algumas cidades da região Oeste da Grande São Paulo, Eymael fez um relato sobre a historia da Democracia Cristã no Brasil e destacou as "ferramentas" que pretende usar para atingir suas metas.

São 5 as "ferramentas" de Eymael:

1 – Todos os cargos de gestão devem ser ocupados por funcionários de carreira. Segundo Eymael, o novo Estado tem que ter o seu topo administrativo formado exclusivamente por quem ocupa cargos de carreira.
2 – Auditoria independente das contas públicas. Tribunais de Conta têm que agir com independência.
3 – Transformar tributo de instrumento de arrecadação e opressão, em Desenvolvimento e Justiça Social.
4 – Planejamento de governo: conceito sempre precedendo à ação.
5 – Controle de qualidade do serviço público. Conforme explicou Eymael, o país depende fundamentalmente do servidor público e, para tanto, precisa proporcionar condições dignas de trabalho para exigir qualidade do serviço público, uma vez que quem mantém o Estado é o cidadão.

Objetivos:

Para Eymael, usando essas "ferramentas", o governante consegue atingir três objetivos básicos para transformar o País:

1 – Acesso universal e real à educação e saúde - “Não adianta apenas construir salas de aula ou posto de saúde, se o indivíduo não tem condições de chegar à escola ou ao hospital e, muito menos, se os profissionais não têm instrumentos para trabalhar”, explica Eymael.
2 – Segurança – Para o pré-candidato, o Estado tem que devolver ao cidadão o direito sagrado de viver em paz. Um dos planos de governo do PSDC é a criação do Ministério da Segurança Pública.
3 – Obsessão pelo Desenvolvimento - Segundo Eymael, o compromisso de vida do pré-candidato do PSDC é investir no sentido de fazer com que o Brasil volte a crescer.

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