segunda-feira, maio 22, 2006

Críticas de Cláudio LemBUIU preocupam pefelistas e tucanos

Durante os ataques terroristas do PCC na semana passada, o governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL-foto) teve uma espécie de surto afro-socialista e criticou o domínio histórico de brancos sobre negros no Brasil. Lembo concedeu uma entrevista à Folha de S.Paulo que, além de abrir o fogo amigo na oposição, continua fazendo estragos nas relações pefelistas/tucanas, ao mesmo tempo, que serviu para municiar a campanha de Lula (PT) à reeleição. Na entrevista, Lembo afirmou que o problema da violência no Estado só será resolvido quando a "minoria branca mudar sua mentalidade", acrescentanto que "a elite branca precisa abrir a bolsa para socorrer os miseráveis do país".
Na mesma entrevista, possivelmente, sentindo-se abandonado por correligionários, Cláudio Lembo ainda criticou e ironizou o ex-prefeito José Serra e o ex-governador Geraldo Alckmin, respectivamente, candidatos tucanos ao Governo de São Paulo e à Presidência da República. Sobre Serra, Lembo afirmou: "talvêz ele não me ligou porque não tem acesso aos meios de comunicação" e, sobre a "falta de solidariedade de Alckmin", o governador ironizou: "os pulsos telefônicos estão realmente muito altos". Lembo ainda disparou sua metralhadora também sobre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Comentando uma possível declaração de FHC, que teria criticado um "acordo" entre o Governo paulista e a facção criminosa para o cessar fogo, Lembo afirmou: "era melhor o ex-presidente ter ficado calado".
No final da semana, Cláudio Lembo ainda continuou criticando os correligionários e, o pior, teceu elogios a adversários políticos como Aloísio Mercadante e ao próprio presidente Lula, pela forma como foi tratado pelos petistas durante os ataques criminosos. Como seria natural, as declarações de Cláudio Lembo serviram para acender a luz vermelha entre os aliados PSDB/PFL e para que as cúpulas desses dois partidos tomassem providências no sentido de acalmar o governador paulista. Tucanos e pefelistas querem evitar que Lembo continue aumentando a munição petista. O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen tem encontro marcado com Cláudio Lembo nesta segunda-feira, quando vai tentar colocar um ponto final nas desavenças internas e, com isso, diminuir a força do fogo amigo. Uma coisa é certa, neste final de semana, o presidente Lula esteve em São Paulo e aproveitou para se encontrar com Lembo no aeroporto. Depois de um aperto de mão e sorrisos, dignos de políticos afinados ideologicamente, Lula reiterou o apoio do Governo Federal ao governador de São Paulo. Se tucanos e pefelistas não acordarem rapidamente, daqui a pouco Cláudio LemBUIU poderá se tornar no principal cabo eleitoral de Lula em São Paulo.
O que não está ainda bem explicado nessas acusações de "acordo" do governo paulista com o PCC e, agora, nessa inédita troca de afagos entre Lembo e a cúpula petista é que, primeiro, Lembo não aceitou a ajuda do Governo Federal e foi duramente criticado pelos petistas. O próprio ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) teceu severas críticas ao "acordo", inclusive, culpando o ex-governador Geraldo Alckmin. No entanto, após a visita do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, tudo se acertou. As rebeliões terminaram em diversos presídios ao mesmo tempo e começou então a troca de elogios entre o governador e as lideranças petistas. Quem será mesmo que está por trás de possíveis "acordos" entre autoridades e criminosos, se de fato eles existiram?

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Nem prefeito petista acredita em promessas do PT?

A classe política realmente anda em baixa perante a opinião pública. Agora, já não é apenas o povão que não acredita em tantas promessas de políticos, principalmente, em ano de eleição. Os próprios políticos de instâncias inferiores também já demonstram suas decepções com tais promessas e nem se preocupam mais em externar suas opiniões em evento público.
É o que lemos na coluna Paredão do jornal Página Zero (www.paginazero.com.br), de Carapicuiba, do meu amigo e colega Marco Infante. Na edição de 12 de maio de 2005, a coluna trouxe diversas notas, retratando um encontro de grandes lideranças petistas na cidade de Osasco, para tratar da instalação de uma Universidade Federal no município. Dentre outras lideranças, estavam presentes no Teatro Municipal o prefeito de Osasco, Emidio de Souza; outros prefeitos da região, como Paulinho Bururu (foto), de Jandira; o deputado federal, João Paulo Cunha, récem absolvido na Câmara, depois de ter sido envolvido no caso mensalão; o senador e pré-candidato ao Governo do Estado, Aloísio Mercadante; e o ministro da Educação Fernando Hadadd.
Segundo o jornal, houve alguns incidentes envolvendo estudantes de Jandira que desejavam a Universidade naquela cidade. Os manifestantes adentram ao local gritando "ão, ão, ão, queremos discussão". Para não deixarem as autoridades petistas constrangidas, imediatamente os guardas municiapais "convidaram" os manifestantes a se retirarem do teatro, não sem antes, distribuir alguns empurrões e tapas nos mais afoitos.
Mesmo assim tudo caminhava dentro do script até o discurso do prefeito petista de Jandira, Paulinho Bururu. Depois de, diplomaticamente, elogiar a escolha de Osasco, o prefeito afirmou: "por conhecer muito bem a política, só acredito na Universidade Aberta e na Universidade Federal no dia em que estivermos inaugurando elas”. Para encerrar sua fala, Bururu se dirigiu ao prefeito Emidio, com a expressão “FALÔ EMIDIÃO”, para emendar em seguida: “abra o olho amigão, para tudo isso aqui não ficar só na promessa...”. É mole! Parece que o fogo amigo petista não anda queimando somente lá em Brasília. Mas, sendo fogo amigo ou não, o certo é que o prefeito de Jandira foi sincero, pois a população já percebeu que a maioria das promessas não sai mesmo do papel.

sexta-feira, maio 19, 2006

Senador insiste em fazer CPI contra o Lula

Há pouco mais de quinze dias, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), arquivou o requerimento de uma CPI proposta pelo senador Almeida Lima (foto - PMDB-SE), que propunha investigar diversas denúncias contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dentre outros assuntos, o senador queria investigar o caso de uma dívida de Lula paga pelo presidente do Sebrae, Paulo Okamoto, pagamentos feitos também por Okamoto de dívidas de uma filha de Lula, como também as denúncias de favorecimento da empresa do filho do presidente, o Lulinha, que teria recebido recursos da Telemar. O argumento de Renan Calheiros foi de que a CPI não tinha um foco determinado de investigação.
O senador sergipano reclamou do arquivamento, criticou Renan mas depois silenciou. Todos já davam o caso como encerrado, até que nesta quinta-feira, Almeida Lima voltou à tribuna do Senado para apresentar um novo requerimento de CPI. Só que desta vez o requerimento pede que seja investigado apenas o caso do pagamento da dívida de Lula por Paulo Okamoto. Além de focar as investigações em apenas um caso determinado, para atender ao presidente do Senado, Almeida Lima ainda justificou o seu novo pedido de CPI, afirmando que agora o requerimento "retrata a vontade da maioria dos Senadores". O documento contém 41 assinaturas. Após o discurso, o senador protocolou o requerimento da CPI do Lula na Mesa do Senado. Agora é esperar para ver qual será a atitude do presidente Renan Calheiros, que conforme todos sabem é um peemedebista governista, que defende o apoio de seu partido à reeleição de Lula.

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quinta-feira, maio 18, 2006

CPI para investigar parlamentares sanguessugas

Os parlamentares sanguessugas, acusados no esquema das compras de ambulâncias superfaturadas com dinheiro do Orçamento, já podem ir se preparando para se defender no Congresso. Nesta quinta-feira, o presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC) recebeu o requerimento que pede a instalação de uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito), contendo assinaturas de 210 deputados e 30 senadores. O documento foi apresentado por membros do PSOL, PPS e PV. Apenas dois dos 16 deputados investigados pela comissão de sindicância da Corregedoria da Câmara assinaram o requerimento. São eles: João Correia (PMDB-AC) e Maurício Rabelo (PL-TO). O líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna (PB), único senador citado no esquema, preferiu não apoiar a CPMI. Os governistas já declararam que são contra a CPI, alegando que as investigações poderão ser usadas pela oposição para atacar o Governo Lula. Só que os governistas têm que entender uma coisa: não se pode conviver com esse clima de corrupção no Congresso, principalmente quando já se fala que mais de 280 deputados podem estar envolvidos nesse escândalo das ambulências, enquanto o povo continua morrendo à míngua em corredores de hospitais imundos.

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Guadagnin continua dançando

Só que desta vez não foi nos corredores da Câmara dos Deputados para festejar a absolvição de colegas mensaleiros. A deputada Ângela Guadagnini (PT-SP) "dançou" agora foi nos tribunais de São Paulo. O TCE (Tribunal de Contas do Estado) determinou nesta semana que a deputada petista pague multa de R$ 1 milhão e ressarça aos cofres públicos a quantia de R$ 8,91 milhões por conta da desapropriação de um terreno em São José dos Campos, ocorrida durante o seu mandato como prefeita naquela cidade. Segundo a assessoria da deputada, ela deverá recorrer da decisão "em todas as instâncias". Ângela Guadagnin ficou famosa no cenário político durante os processos do Conselho de Ética, quando sistematicamente pediu vistas de todos os pareceres que indicavam a cassação de deputados petistas. Até que não se conteve de alegria e saiu dançando pelos corredores da Câmara, assim que terminou a votação que absolveu o deputado João Magno (PT-MG).

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quarta-feira, maio 17, 2006

Povo culpa Governos e a Justiça pela violência

A guerra promovida pelo PCC em São Paulo, que acabou tirando a vida de mais de 100 pessoas, além de espalhar o pânico e o medo, acabou também atingindo a imagem das principais autoridades do país. Conforme pesquisa do Datafolha, publicada nesta quarta-feira, o povo tratou logo de cortar as asas de políticos irresponsáveis que já estavam tentando tirar proveito eleitoral da guerra civil que paralisou o maior e mais avançado estado da Federação.
A pesquisa mostrou ainda que o eleitor brasileiro já não acredita mais nas mentiras de políticos e muito menos em promessas falsas. Pelos discursos proferidos desde segunda-feira, petistas e tucanos já começavam a trocar farpas afirmando os petistas que a falta de segurança em São Paulo era culpa do governo tucano, enquanto estes afirmavam que era do Governo Lula. Porém, nesta quarta-feira, diante da opinião popular, explicitada na pesquisa, cada um tratou de fazer um mea culpa, quando perceberam que o povo sabe muito de quem é a responsabilide, ou seja, de todas as autoridades constituídas da Nação.
Sabiamente o povo também não perdoou o Poder Judiciário. Aliás, foi sobre a Justiça que os pesquisados jogaram a maior culpa sobre a violência decretada pelos membros do PCC. Conforme a opinião de 55% dos entrevistados, o Poder Judiciário tem "muita responsabilidade" pelos ataques criminosos. O presidente Lula ficou em segundo lugar. O presidente petista tem "muita resposabilidade" para 39% dos paulistas, enquanto Geraldo Alckmim (PSDB) aparece nessa condição para 37%. O atual governador Cláudio Lembo (PFL) tem "muita responsabiliade" para 30% dos entrevistados. A pesquisa revela também que 65% acreditam que o governo do Estado negociou com os chefes do PCC e 75% acham que o governador deveria ter aceitado a ajuda da Força Nacional de Segurança. Portanto, senhores políticos, desta vez não será com qualquer conversinha ou programinha social que os senhores vão convencer o eleitor. As urnas poderão trazer surpresas para muitos que já se julgam eleitos ou reeleitos.

terça-feira, maio 16, 2006

Comentários com responsabilidade

Caros amigos, leitores deste blog.

Tenho permitido comentários anônimos, porque entendo que muitas pessoas que gostam de comentar, preferem fazê-lo sem se identificar até para evitar possíveis represálias em seus locais de trabalho.
Porém, considero o blog um veículo de comunicação e, como tal, tenho que administrá-lo com responsabilidade e ética. Portanto, peço a todos que ao comentarem uma notícia, anonimamente ou não, que o façam sem mencionar ações ou atos de alguém, ou então, que se identifiquem com nome e endereço completos, além de enviar-me, por e-mail (renato1254@yahoo.com.br) documentos que possam comprovar as afirmações. Caso contrário, para que ninguém seja prejudicado, o tal comentário será excluído imediatamente.

Abraços fraternos.

Renato Ferreira

segunda-feira, maio 15, 2006

Mais de 90 mortos. Isso não basta?

É impressionante como a violência e a morte estão banalizadas no Brasil. E a causa disso é uma só: a impunidade. O mundo inteiro está estarrecido. Enquanto os grandes veículos de comunicação de todo o planeta afirmam que o Brasil vive um clima de guerra civil, aqui, nossas autoridades fazem jogo político, pouco se importando com o choro de uma mãe desesperada ou de uma criança que pede a volta do pai assassinado.
Estamos num guerra contra o crime organizado e o que importa agora, senhores governantes, não é saber se quem está no poder é o PT, PSDB, PFL ou PMDB. O que importa nesta hora é ter a humildade, senhor governador Cláudio Lembo, de permitir a entrada não somente da Força Nacional de Segurança, mas também da Polícia Federal e do Exército, e de ter a sensatez, senhores petistas, que isso não significa nenhum favor do Presidente Lula ao Estado de São Paulo. Segurança Pública é responsabilidade do prefeito, do governador e do presidente da República. Se os senhores não sabem disso, por favor, leiam a Constituição Federal. E a responsabilidade maior é do Governo da União, que continua permitindo o contrambando de armas nas fronteiras e, o pior, o crescimento do narcotráfico no país, a pior desgraça de uma nação.
Amanhã, as manchetes do mundo inteiro, com certeza, não vão mais destacar o número de mortos no Brasil, mas sim a burrice e a omissão de nossas autoridades. E se os defensores do presidente Lula pensam que somente os governadores são os perdedores dessa crescente onda de violência, estão redondamente enganados. São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul não são estados independentes do Brasil e quem governa este país, pelo que eu saiba, ainda é o senhor Luiz Inácio Lula da Silva.
Veja o que está escrito na Constituição Federal, no Artigo 34, que trata do assunto Intervenção: "A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: Inciso III: pôr termo a grave comprometimento da ordem pública". Será que mais de 90 pessoas assassinadas, centenas de ônibus incendiados, fogo em agências bancárias e o pânico instalado não são um grave comprometimento da ordem pública?

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sexta-feira, maio 12, 2006

O PT é 13! Tem gente levando isso muito a sério

"Não liga pra esse sujeito. É um doido, um maluco. Esse cara é 13". É comum a gente ouvir esse jargão policial nos corredores de delegacias ou em qualquer outra ação policial, quando se prende um indivíduo acusado de praticar atos que só mesmo uma pessoa com sérios problemas mentais poderia praticar.
Agora, justamente, no PT, partido que ficou famoso com o número 13, e onde têm pessoas tão cultas e inteligentes, algumas lideranças ou ex-dirigentes estão praticando determinados atos que já estão virando piada de rua. Alguns chegam a afirmar até que existem petistas levando muito a sério a estória do 13. A verdade é que, seja por conveniência ou não, o fato é que parece que estamos diante de verdadeiros loucos.
E o ápice desses atos de loucura ou de pessoas que querem se passar como loucas, deu-se agora com o episódio do Silvio Pereira, o Silvinho do PT. Depois de dar aquela entrevista bombástica para O Globo, acusando o próprio PT e reforçando a tese do mensalão e do valerioduto, o pobre Silvinho foi massacrado pela direção petista. O presidente do partido, Ricardo Berzoini, não teve dó e disse que o ex-secretário-geral do PT "é um desequilibrado e que está precisando descansar". O ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, afirmou que "o Silvio Pereira está espiritualmente desorientado".
A entrevista foi dada na semana passada e nesta quarta-feira, Silvinho foi depor na CPI dos Bingos, oportunidade que teria para passar a imagem de uma pessoa normal. Mas eis que foi justamente aí que o Brasil inteiro ficou estarrecido com a sua postura. Parecendo estar fora do ar, Silvinho chegou ao Senado com alguns dedos da mão esquerda engessados, consequência do desequilíbrio que teve logo após saber do teor da entrevista, quando começou a destruir os móveis de seu apartamento na presença da repórter.
Respondendo às primeiras perguntas relativas à entrevista, Silvinho simplesmente afirmava que "não me lembro de nada e não sei mais o que é verdade, mentira ou ficção". O relator, Garibaldi Alves (PMDB-RN) não se conteve e perguntou: "Mas foi o senhor que deu a entrevista. O senhor sofre de amnésia?". Nesta hora Silvinho não se mostrou como um doente e disse: "Me nego a responder isso". Um outro senador indagou: "O senhor é maluco? O senhor é doido?". Novamente Silvinho se mostrou lúcido: "Me nego a responder". E assim foi até o final. As lideranças governistas comemoraram esse depoimento "esclarecedor" de Silvio Pereira.
Mas, não é somente Silvio Pereira que parece estar fora do ar, quando quer, é claro. O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, saiu com essa pérola em um de seus depoimentos no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Acusado de ser o mentor do mensalão, fato que o levou ter o mandato cassado, Dirceu disse: "A cada dia vou me conscientizando da minha inocência". É mole! Talvêz agora, com essa recepção calorosa que teve na PUC de Belo Horizonte, José Dirceu tenha se conscientizado de uma vez por toda que é culpado. Usando nariz de palhaço, os estudantes o saudaram com um sonoro côro de "ladrão, ladrão, ladrão". Tentando demonstrar-se tranquilo, Dirceu disse que os estudantes eram todos "tucanos". Uai...Petistas não estudam na PUC?
E para completar a ópera, o próprio presidente Lula, que parece ignorar absolutamente tudo que se passa em seu governo, afirmando que não lê jornais e nem vê televisão, recentemente, num evento em Santa Catarina, ele se defendeu assim: "As pessoas ficam afirmando por aí que eu gasto dinheiro com isso, enquanto deveria gastar com aquilo. Mas, essas pessoas precisam saber que o melhor investimento é no ser humano". Você entendeu?

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Fernando Chucre quer mudar a forma de distribuição do ICMS

A região Oeste da Grande São Paulo terá, nas próximas eleições de outubro, uma grande chance de aumentar a sua bancada na Câmara dos Deputados. E um desses novos representantes da região já mostrou que tem um forte eleitorado. Trata-se do Arquiteto Urbanista, Fernando Chucre (PSDB), filho do prefeito de Carapicuíba, Fuad Chucre, que nas eleições de 2002 obteve mais de 98 mil votos. Falando a este blog, Fernando Chucre abordou diversos temas políticos da região, legislação eleitoral e sobre as suas expectativas para as eleições de outubro. Uma de suas metas principais será a luta pela aprovação do projeto que visa alterar a distribuição do ICMS, que hoje privilegia apenas os municípios que produzem.
Conforme explicou Fernando Chucre, se hoje não há justiça social , é justamente porque não há uma justiça tributária no país. Enquanto pequenos municípios, com população abaixo de 100 mil habitantes, ou até menos, tem um orçamento de R$ 6 mil per capita, como a cidade de Paulínia, que tem a refinaria de petróleo, numa cidade como Carapicuiba, com 500 mil habitantes, esse valor é de apenas R$ 70,00. "Nossos munícipes apenas dormem em nossa cidade e vão trabalhar e produzir em outros municípios. Mas é Carapicuiba que arca com todas as depesas e de saúde pública, transporte, educação e segurança para esse cidadão. Por isso a importância desse projeto, que visa justamente alterar a forma de repasse do ICMS, que deve ser de acordo com o número de habitantes. Mais de 80% dos municípios ganhariam com essa mudança", afirma o jovem pré-canidato. Fernando Chucre disse também que vai lutar pela implantação do voto distrital e pelo fim do voto secreto no Congresso Nacional.

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quinta-feira, maio 11, 2006

Garotinho ganha na Justiça e interrompe greve

Depois de 11 dias sem se alimentar, o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, pré-candidato do PMDB à Presidência da República, encerrou nesta quinta-feira a greve de fome, em protesto contra o que ele chamou de perseguição política. O protesto de Garotinho era principalmene contra as Organizações Globo e contra a revista Veja que publicaram matérias apontando possíveis irregularidades nas doações para a sua pré-candidatura. Para Garotinho, esses veículos e mais o setor financeiro, com apoio do governo Lula, promoveram essa perseguição política para impedir a sua candidatura.
O ex-governador do Rio, conseguiu na noite de quarta-feira, na Justiça o direito de resposta tanto no jornal O Globo como na Veja. A decisão, segundo o TJ (Tribunal de Justiça) do Rio, determina que os dois veículos de comunicação publiquem, de imediato, retificação de notícias que Garotinho alega serem falsas, sob pena de pagamento de multas diárias nos valores de respectivamente, R$ 35 mi (Globo) e R$ 50 mil (Veja). As retificações deverão ter o mesmo destaques das denúncias, inclusive, na capa. No sábado, Garotinho participará da convenção do PMDB, que vai decidir se o partido terá mesmo candidato à Presidência. O grupo de Garotinho poderá entrar na Justiça contra essa Convenção, uma vez que em Convenção Nacional, realizada em dezembro de 2005, o PMDB já havia aprovado a candidatura própria.

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segunda-feira, maio 08, 2006

Petistas escolhem Mercadante em SP

Não foi fácil, mas o senador Aloísio Mercadante, líder do Governo no Congresso, superou a ex-prefeita Marta Suplicy nas prévias de domingo e será o candidato do PT ao Governo do Estado. Foi uma disputa acirrada e dentre os mais de 67 mil votantes, Aloísio Mercadante obteve 52,8% (35.626), contra 47,2% (31.869) de Marta Suplicy.
Agora, depois do inevitável desgaste de uma prévia, o PT paulista tenta ajuntar os cacos da disputa e partir para uma campanha que tem tudo para ser polarizada entre petistas e tucanos. Hoje, à tarde, durante o anúncio do resultado oficial das prévias, com um sorriso amarelo e um gritinho de derrotada, Marta Suplicy prometeu que irá trabalhar pelas vitórias de Lula e de Mercadante.
Mesmo com essa demonstração de união, a missão do PT a partir de agora não será fácil rumo ao Palácio dos Bandeirantes. Alguns petistas não escondem a preocupação com as pesquisas eleitorais que mostram o candidato tucano José Serra muito à frente de Aloísio Mercadante. Pelas pesquisas, era a candidata Marta que mais se aproximava de Serra e, à essa altura, já tem petista temendo que o partido passe a sofrer da mesmo mal dos tucanos na corrida presidencial. Todos lembram que o PSDB optou pelo nome de Geraldo Alckmin, que aparecia atrás de Serra nas pesquisas, sob a alegação de que ele era desconhecido e tinha menor rejeição. Só que até agora Alckmin não decolou, enquanto Lula continua disparado na frente.

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Silvio Pereira provoca pânico no PT

O Globo prometeu uma bomba em sua edição de sábado com a entrevista do ex-secretário-geral do PT, Silvio Pereira, porém, a tal entrevista não foi tão explosiva assm, uma vez que o próprio jornal afirma que a repórter teria esquecido anotações importantes no apartamento do entrevistado. Um fato estranho em se tratando de uma repórter do jornal O Globo. Contudo, as revelações de Silvinho, como o ex-secretário é conhecido no PT, não deixaram de causar estragos no partido do presidente Lula. O próprio presidente, mostrando mais uma vez que prefere ignorar acusações graves contra o seu governo, disse em Minas Gerais, que não "ouviu rádio, não viu televisão, não leu jornais e por isso não sabia nada sobre a entrevista".
Enquanto isso, a cúpula petista tentava desqualificar Silvio Pereira, que até antes de Roberto Jefferson denunciar o mensalão, era homem forte do partido. O atual presidente do PT, Ricardo Berzoini chegou a afirmar que Silvinho está derorientado. Tarso Genro, ministro de Assuntos Estratégicos de Lula, diz que Silvio Pereira está perturbado espiritualmente.
Um fato curioso a respeito deste pânico do PT aconteceu na sessão desta segunda-feira no Senado. Fazendo um discurso dúbio, a senadora Ideli Salvatti (SC), ao mesmo tempo em que tentava desqualificar o ex-secretário do PT, fazia uso de partes da entrevista para afirmar que "em nenhum momento o Silvinho incriminou o presidente Lula e nem mesmo o ex-ministro José Dirceu". Apesar de o entrevistado ter dito que quem mandava no PT era o presidente Lula, José Dirceu, José Genoíno e Aloísio Mercadante.
A incoerência da senadora petista, no entanto, não passou despercebida pelo atento senador e crítico ferrenho do governo Lula, Heráclito Fortes (PFL-PI). "Cara senadora, para o PT, o Silvio Pereira é doente quando critica o Governo e são quando isenta o presidente Lula?", indagou, ironicamente, o senador piauiense. E esse medo do PT aumentou ainda mais nesta segunda, após a intimação que Silvio Pereira recebeu para depor quarta-feira, na CPI dos Bingos, conhecida também como a CPI do Fim do Mundo.

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Sistema fora do ar: rotina no Banco do Brasil?

Uma situação nova parece estar virando rotina no Banco do Brasil: todo o sistema de computação cai e milhares de pessoas - clientes ou não - acabam tendo grandes prejuízos e ainda são obrigados a ouvir dasaforos de funcionários mal humorados.
Na semana passada o fato já havia ocorrido em diversas pontos da Capital e voltou a acontecer na tarde desta segunda-feira, praticamente, em toda a região Oeste da Grande São Paulo. Na Agência do Rio Pequeno (foto), foi necessário a presença de uma viatura da Polícia Militar para que um dos gerentes, depois das 16 horas, viesse explicar o que estava acotecendo.
O fato que mais revoltou os clientes é que, por volta das 15h20, um funcionário se posicionou em frente à porta automática, afirmando que por ordem da gerência, ninguém mais poderia entrar no banco porque o sistema havia caído. "Esse gerente está inovando. Ele não pode proibir a minha entrada só porque está sem sistema", disse um cliente.
"E a minha conta? Amanhã já tem juros". "Eu preciso depositar para cobrir cheques que vão cair". "O que vai acontecer com a minha conta?" A essas indagações, o funcionário apenas respondia: "É ordem do gerente". Uma outra funcionária fez questão de ser mal educada, provocando ainda mais a ira dos clientes. "Não somos culpados pela queda do sistema. Vocês se virem".
Depois da chegada de uma viatura do 16º Batalhão, o gerente Alexandre deixou a sua mesa e disse que não tinha previsão para volta do sistema e que seria distribuído uma senha. Quem quisesse poderia esperar até às 17 horas. Muitos esperaram, em vão. O sistema não voltou e alguns disseram que vão cobrar do Banco do Brasil eventuais prejuízos. Outros saíram esbravejando, afirmando que isso parece mais um "esquema do Governo Federal para usar o dinheiro do povo sem se preocupar com quem leva prejuízo".

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sábado, maio 06, 2006

O "trator" Mercadante passará pela Marta?


Neste domingo, mais de 190 mil militantes do PT vão escolher entre o senador Aloísio Mercadante e a ex-prefeita Marta Suplicy, qual será o candidato do partido ao Palácio dos Bandeirantes. Trata-se de uma guerra entre "irmãos" e por mais que os petistas afirmem que são disciplinados em termos de prévias e que o derrotado apoiará o vencedor, todos sabem que sempre ficam feridas e cicatrizes.
Até agora, com apoio do presidente Lula, Mercadante vem passando como um trator sobre os seus adversários. Só não aparece forte nas pesquisas. Os dois petistas perdem de longe para o tucano José Serra, sendo que Marta aparece com um percentual maior nas intenções de voto. Ela tem cerca de 20% contra 16% de Mercadante.
Logo que teve início o processo eleitoral, três petistas apareciam com chances iguais na corrida à sucessão de Alckmin: Mercadante, Marta e o deputado federal João Paulo Cunha. Mas, bastou aparecer as denúncias contra João Paulo no mensalão para que ele fosse abandonado pela cúpula petista. Não faltaram, inclusive, críticas indiretas do presidente Lula, e diretas de Mercadante. Do plenário do Senado, Mercadante não fazia questão nenhuma em defender o colega, que era o presidente da Câmara. Muito pelo contrário. Ele criticava a Câmara pela demora nas votações.
Esse clima permaneceu inalterado durante todo o processo de cassação de João Paulo Cunha, até que ele foi absolvido. A partir daí, Mercadante iniciou o processo de reaproximação, até porque, havia um acordo de não agressão e de apoio depois das prévias entre Marta e João Paulo.
Porém, recentemente, João Paulo declarou apoio à candidatura de Mercadante. Fato que não chegou a ser surpresa para Marta Suplicy, pois, entre uma ex-prefeita e um senador com apoio de Lula, não seria difícil advinhar qual seria a decisão de João Paulo Cunha, um deputado que precisa recuperar seu prestígio junto à cúpula petista.
Chegou-se a comentar que a ex-prefeita Marta iria renunciar. Mas, ela continuou firme e agora tudo será definido nas prévias. Marta afirma que é melhor do que Mercadante e este diz que o seu nome é o melhor do partido para o Governo de São Paulo. Marta acredita no apoio dos militantes, enquanto Mercadante tem certeza que o apoio das lideranças será deciviso. Será?

Zulaiê Cobra destila veneno em Osasco

Nesta quinta-feira, 4 de maio, o ex-prefeito de Osasco e pré-candidato a deputado estadual, Celso Giglio (PSDB), recebeu em seu escritório a deputada federal, Zulaiê Cobra, que disputa com o seu colega Mendes Thame a candidatura tucana ao Senado. Com o seu jeito "bravo" de falar e de criticar seus adversários, Zulaiê foi bastante aplaudida pelos correlgionários de Giglio, principalmente quando criticou o governo Lula, a cúpula petista e o deputado federal, de Osasco, João Paulo Cunha (PT), acusado de envolvimento com o mensalão e cujo mandato foi salvo pelo plenário da Câmara. Na foto, Zulaiê fala, observada por Cláudio Piteri (à esquerda), Giglio e Silas Bortolosso.
Depois de elogiar as administrações de Celso Giglio e pedir votos para ele e para o seu companheiro de chapa, o vereador Cláudio Piteri, Zulaiê Cobra começou a destilar seu veneno e não mediu palavras para criticar o Governo Lula, que para ela acabou depois das denúncias de Roberto Jefferson. "Eu venho a Osasco com muita raiva. Essa bela cidade não merece continuar nas mãos desses petistas incompetentes e corruptos". "Eu queria muito ter cassado o João Paulo. O caso dele era o mais grave do mensalão. Ele confessou e, o pior, mandou a sua própria mulher sacar o dinheiro". "O Procurador Geral da República denunciou os 40 ladrões, mas, aonde está o Alibabá, ou melhor, o Lula? Ele não foi denunciado, mas o povo sabe que ele é o chefe dessa cambada. Vamos cassá-lo nas urmas". "Fala-se muito em Eduardo Suplicy, mas eu pergunto: o que esse senador fez por São Paulo em 16 anos?". "Eu quero pegar o Suplicy é no debate. Vou acabar com ele, como o PSDB vai acabar com o PT em São e Paulo e no Brasil". Essa é apenas uma amostra do que Zulaiê falou em Osasco. Imagine o resto do seu discurso.

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Muito além de simples ameaças bolivianas


O gesto do presidente da Bolívia, Evo Morales, em nacionalizar suas reservas minerais e invadir a Petrobras, vai muito além dos problemas econômicos causados ao Brasil. Por trás desse desrespeito aos acordos firmados entre os dois países, está uma política de ideologia autoritária patrocinada por Hugo Cháves, presidente da Venezuela, e pelo ditador Fidel Castro.
Essa tentativa de mudar a geografia política na América do Sul, através do autoritarismo, pode trazer sérios problemas ao Continente, inclusive, com conflitos que já começam a pipocar.
Basta a gente olhar para as trocas de acusações entre presidentes e ex-presidentes do Peru e da Venezuela e para as desavenças entre Bolívia e Chile, dentre outros. Por outro lado, o Brasil tenta rechaçar a Alca com um discurso apenas ideológico e vai se isolando no Mercosul, enquanto o Chile se aproxima cada vez dos americanos, como também o Uruguai, Colômbia e Peru vão também se alinhando economicamente com os Estados Unidos.
Pode haver mudanças na geopolítica, mas, o que de bom pode-se esperar de políticos como Chávez, Morales e Fidel? Fidel isolou Cuba do mundo e Chávez já demonstrou que o seu interesse é aumentar sua liderança na região, como também expandir os negócios de empresas estatais da Venezuela, como fez agora na Bolívia. E quem garante que esses três presidentes, com gana de ditadores, não tentarão buscar recursos em qualquer parte do mundo, no Irã, por exemplo, para ajudar a Bolívia a se "livrar" do Brasil?
Enquanto o Lula apóia a decisão boliviana, as autoridades americanas não dormem no ponto e já deram o seu recado. Em 2005, quando esteve no Brasil, a secretária de Segurança, Condoleezza Rice (foto), já havia sido dura diante dos ataques de Hugo Chávez: "A democracia não é feita apenas com eleições livres, mas também com políticas e ações democráticas".
Agora, diante da decisão de Evo Morales - lembre-se, elogiada por Lula - Rice voltou a dar o recado americano: "A América do Sul não pode ficar sujeita a governantes populistas e autoritários e nós seremos rigorosos". O que poderá acontecer, então, se os Estados Unidos apenas imaginarem uma possível chegada dos petrodólares árabes ao Continente? E veja bem que isso não é uma utopia. Em todos os seus discuros, Hugo Chávez não cansa de elogiar o Irã e a sua política nuclear. E, se o Irã tem um presidente louco, os Estados Unidos não ficam muito atrás não.
Então, amigos, para quem tem medo de guerra - e quem não tem? - o negócio é apelar pra Deus e pedir que esses loucos sulamericanos não se aproximem muito desses loucos lá do outro lado do mundo.

sexta-feira, maio 05, 2006

Amigos para siempre?

Estou quase acreditando que realmente o Lula não sabe de nada do que se passa em seu governo. O pior, é que ele também não sabe de nada sobre política de relações exteriores, fato que coloca o Brasil numa situação vexatória perante o mundo. Para quem se julgava um líder natural na América do Sul, com pretensões até de líder mundial - como chegou a escrever em seu livro, o senador Aloísio Mercadante - o presidente do Brasil acaba de levar uma tremenda rasteira do presidente boliviano, Evo Morales (à direita), com "aplausos" da dupla Hugo Chávez, presidente da Venezuela (ao centro) e Fidel Castro, de Cuba. Chávez, inclusive, é o guru de Evo Morales e foi com o seu aval que o presidente boliviano tomou conta da Petrobras naquele país. Lula ficou falando sozinho.
Depois de tudo isso, ainda somos obrigados a ouvir o presidente Lula afirmar que a Petrobras vai continuar investindo na Bolívia, mesmo sem as mínimas garantias de que acordos serão cumpridos. Já imagino como deverá ser o clima da próxima reunião entre Fidel Castro, Hugo Chávez e Evo Morales. Os três estarão fumando charuto e rindo da cara do nosso presidente e, consequentemente, rindo da cara de todos nós. Se continuar assim, daqui a pouco vamos estar cantando o hino da Venezuela, sob a batuta de Chávez.

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